sexta-feira, 29 de julho de 2011

Feminista, talvez egoísta.

...mas vamos ser realistas!
Quando o ser humano vai entender que "bunda" é apenas tecido glúteo? Peitos, são glândulas mamarias que servem para que as mães alimentem os seus filhos.
O conteúdo de uma pessoa está embaixo da roupa. Mas não a roupa de marca, a roupa de seda, de algodão, e sim embaixo da pele, da carne, nos ossos, naquele órgão chamado coração. Na mente, no subconsciente! Não nos peitos gigantes, nem na bunda "a la Waleska popozuda".
Estou cansada de ver que ainda existem homens que preferem mulheres com cérebro de boneca inflável ao perceber sentimentos. Claro, não estou generalizando.
Gostaria de viver em um mundo onde pessoas não se importassem com a armadura que chamamos de corpo, não se importassem com moradias de luxo, sem se importar com dogmas nem com os dálmatas, nem com porra nenhuma. Que as pessoas fossem egoístas e cuidassem apenas de suas vidas, deixassem de ser preconceituosas. Talvez assim deixariam de usar pessoas como mercadorias de feira.
Talvez os homens não se importassem com peitos, e mulheres não se importariam com glúteos masculinos.


NÃO TRATEM SERES HUMANOS COMO MERCADORIA! (isso é pra todos, seja homem ou mulher)

Somos todos humanos, nem melhores, nem piores que ninguém.

ps. na humilde opinião da Patty  

sábado, 16 de julho de 2011

Entrevista com a Baby Lyzz


Quando surgiu o interesse de montar uma banda feminina?

Em 2007 eu, Thais e Jaque estudávamos na mesma escola. Então quase sempre a gente faltava aula para ir pra casa de um amigo ( Pois é.. ^^) . Thais gravava uns vídeos de bandas feminina e ficava pegando no nosso pé para montar uma banda punk feminina. Eu curtia metal, e Jaque outras coisas, então ficávamos adiando...
Eu tinha planos de montar uma banda com a Jaque, mas o plano nunca passou de conversa.. Porque as meninas que iriam tocar com a gente não levavam as coisas tão a sério... Então eu comecei a conhecer mais o riot grrrl, Jaque também, e fomos nos identificando ( Sim Thais, você merece um beijo =] ).

Então daí decidimos montar a nossa banda, o problema seria levar isso a frente,
ja que nenhuma das três sabiam tocar.
De ínicio fomos ao estúdio, e pela primeira vez pegamos guitarras, baixo e bateria.
Não deu muito certo, então começamos a procurar uma baterista.
Encontramos a Camila e logo depois a Isa Looka para o vocal, formou-se assim então a Riot Kill.
Isa Looka vocal, Dejane guitarra, Thais guitarra, Jaque Baixo/Backing vocal e Camila bateria.

A riot kill tinha em seu repertório covers de bandas como bulimia, bikini kill, distillers, cosmogonia, pulso e bandas riot grrrl que nos influenciaram.
Aconteceram alguns probleminhas e a banda teve que acabar.
Algumas de nós decidimos continuar então formamos a Baby lizz.
Dessa vez com trabalho autoral.
A formação atual conta com: Jaque vocal, Thais Baixo/Backing vocal, Dejane Guitarra, Bárbara Guitarra e Nita Bateria.
Demos o nome de Baby lizz, que ao contrário do que muitos pensam, não é uma menção a mais um penteado feminino, e sim uma tentativa de quebrar um padrão de estética.
A mídia/sociedade aplica nas mulheres padrões a serem seguidos,
E um deles é quanto ao cabelo.
O cabelo considerado bonito é o cabelo liso. Então muitas mulheres para se enquadrarem em mais um padrão e serem aceitas, alisam seus cabelos.
A mensagem de uma forma direta ou não, é para as mulheres não aceitarem essa imposição e assumirem sua identidade de uma forma geral, com seu cabelo liso, cacheado, afro..


Quem é a compositora da banda?
Bem, não existe exatamente essas coisas de compositora.
O processo de composição da baby lizz é assim: Nós escrevemos letras, levamos pro estúdio e fazemos a melodia.
Mas não é sempre assim, às vezes já fazemos letras com uma base e só terminamos,
Ou mesmo levamos só as melodias.
Mas a maioria das letras que temos hoje foi composta por Thais.

Vocês já tocaram em conjunto com alguma outra banda? E quais bandas que gostariam de dividir um palco?
No Festival Vulva La vida em Salvador fizemos um cover de “ Chegou a hora”, do bulimia com a Kallyfa, que na época era baterista da Estamira (www.myspace.com/bandaestamira) do DF. Momento memorável! *-*
Ah, quanto a dividir palco, sempre queremos tocar com pessoas que servem de referência, L7, Joan Jett, Kathellen Hanna, Adriana (Kaos Klitoriano), Bianca
( Bulimia/Pulso).Acho que não queremos nada né?! Rsrs.

Quais são suas maiores influencias?
Bem, quando iniciamos a baby lizz a referência de sonoridade foi bulimia e kaos klitoriano, hoje estamos compondo músicas mais rápidas, então as referências hoje estão para infect e anti-corpos.

Já tocaram em algum outro estado?
Na Paraíba, em 2010 e Bahia 2011.
Nesse final de semana tínhamos um show em Recife, mas por falta de apóio não deu certo o transporte.. Então, acabamos não indo.

Tem previsão para um lançamento depois da demo “luxo para os Cegos”?
Estamos com 11 músicas prontas para gravação,
Jaque está na Paraíba e volta no início de agosto, daremos início então a gravação do cd, que se chama “Mulher Liberta”.

Qual a dica que você dá pra meninas que querem montar uma banda?

No início tudo pode parecer complicado: Achar garotas com a mesma ideia, aprender a tocar. Mas se você realmente quer, você consegue. Se não tem ninguém com os mesmos ideais vai tentando conscientizar uma amiga, se não sabe tocar vai aprendendo!
A baby lizz por exemplo, Nenhuma de nós no início da banda sabia tocar.
Pra falar a verdade a primeira vez que pegamos guitarras e bateria ( Por falta de baterista, Jaque iria ficar com o posto ) foi no estúdio!
Então de verdade, a gente não sabia tocar!!
Mas acredito que a força de vontade era bem maior.
Então é isso, forme sua banda e tente mudar essa sociedade machista e capitalista grrrls!!
 -Por Dejane, Guitarrista da Baby Lizz-
















sexta-feira, 15 de julho de 2011

garras de tigre, sorriso de garota


Sou rebelde, sou uma garota, meu nome é confusão.
Toque em mim, se arranhe, sinta o cheiro de dor, de decepção.
Não duvide do meu poder! Não duvide de mim querido,
Sou uma garota, com garras de tigre, com feições de um cão.

Fira-me, será ferido. Maltrate-me, sairá despedaçado.
Não tenho pena, não tenho emoção,
Perdi meus sentimentos, com uma agressão.
Dor, decepção.

Sinta o cheiro do sangue seco.
Na revolta do ser incompreendido.
União não faz só açúcar.
Com o fel fazemos à união.

Pernas, braços, pulmão, fígado, coração.
Estilhace meus pensamentos.
Arrancarei seus olhos.
Sem compaixão.

Agora você pode me ver?

          Patty Grrrl

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Patti Smith Discografia

Patricia Lee (Patti) Smith (nasceu em 30 de dezembro de 1949) é uma cantora americana e poeta. Seu primeiro álbum ‘Horses’, de 1975, traz muitas coisas sobre o movimento punk, do qual pode ser considerado uma das precursoras. Em 77 sofreu um grave acidente, que quase lhe custou a vida. Deixou a carreira por quase 10 anos, onde dedicou-se ao casamento com Fred Smith do MC5, mas no começo dos anos 90 voltou. Em 2007 lançou um álbum de covers.
























Álbuns:


HorsesDownload


Radio Ethiopia Download


Easter Download


Wave Download



Dream of Life Download


Gone Again Download


Peace and Noise Download


Gung Ho Download


Trampin' Download


Land (2002)Download


Divine Intervention Download


Exodus Download


Paths That Cross Download


Patti Smith & Friends - Paths That Cross - Cd1 Download

segunda-feira, 11 de julho de 2011

L7 Discografia

O L7 é uma das poucas bandas formadas somente por mulheres que conseguiram o respeito no meio do Rock. É o tipo de banda que tem um enorme carisma e não possui uma líder ou “frontwoman”. Por ser feminista atuante, a banda já participou de vários projetos nessa área e suas letras e atitude com certeza mostram isso. Sob a influência de bandas como Black Sabbath, Joan Jett, Slayer e Motörhead, o L7 mostra a que veio com guitarras distorcidas e letras contestadoras.
A banda se formou em 85, quando Donita Sparks, guitarrista de Chicago, conhece Suzi Gardner, também guitarrista, em Los Angeles (CA). As duas já haviam tocado antes em várias bandas locais, fazendo shows em bares pequenos, e decidem tocar juntas. A baixista Jennifer Finch muda-se de volta para Los Angeles e se junta as duas em 86, que, para completarem a formação, escalam o baterista Roy Koutsky.
O nome escolhido, L7, vem de uma gíria local que significa "careta", "quadrado", já que o L e o 7 juntos formam um quadrado (L7). O primeiro álbum, auto-intitulado "L7", é lançado em 88 e conta com a produção de Brett Guretwitz da banda Bad Religion e então dono do selo Epitaph Records (Offspring, Agnostic Front), que também já produziu bandas como Rancid, Pennywise e o álbum tributo a Alice Cooper.
No mesmo ano, Demetra (Dee) Plakas entra na batera da banda no lugar que era de Roy e o L7 se torna uma banda totalmente formada por mulheres. A partir daí e durante os dois anos seguintes, elas se dedicam a fazer pequenos shows em bares de Hollywood, significando mais um passo para a banda.
Gravam, ainda em 88, participação com a música "Shove" na compilação "Grunge Years: Sub Pop Compilation", que também contou com a participação de Nirvana, Mudhoney e Babes in Toyland.
Em 91 é lançado o segundo álbum, "Smell the Magic", pela gravadora Sub Pop Records (Nirvana e Soundgarden), e a banda inicia a tour com o Nirvana, que chama a atenção da gravadora Slash Records (Faith no More), com a qual assina contrato para o próximo trabalho.
Com a nova gravadora, lançam em 92 o terceiro álbum, "Bricks are Heavy", contando com a co-produção de Butch Vig, que já trabalhou com o próprio Nirvana e com o Sonic Youth. Esse álbum abriu inúmeras portas para a banda e trouxe o respeito por parte dos fãs de vários países. Ainda em 92, o L7 é convidado para abrir os shows da tour européia do Faith no More.
A banda também participa com a música "Let's Lynch the Landlord" no álbum "Virus 100: Dead Kennedy Covers", que inclui, entre outras, bandas como o próprio Faith no More, Napalm Death e o brasileiroSepultura. Fazem também uma aparição em "Flashback" de Joan Jett, que passa de influência e ídolo a amiga e apoiadora da banda.
Em 94 o L7 participa do famoso festival Lollapalooza, pouco antes de lançar seu próximo álbum. A faixa "Shitlist" entra na trilha sonora do filme “Natural Born Killers” (Assassinos por Natureza) e "Hangin' On The Telephone" entra na trilha de “The Jerky Boys”.
O quarto álbum da banda, "Hungry for Stick", é lançado em 94 e co-produzido por Garth Richardson, que já trabalhou com WASP, Alice Cooper e Mötley Crue. Esse disco traz uma homenagem da banda para Shirley Muldowney, que criou muita polêmica nas corridas de carro por ser uma piloto mulher. Ainda em 94, o L7 participa da trilha sonora do filme de John Water, "Serial Mom", com a música "Gas Chamber".
Em 95, as integrantes do L7 criam e organizam a fundação Rock for Choice, para defesa das liberdades civis e dos direitos da mulher, como a legalização do aborto. O festival Rock for Choice contou com shows beneficentes de bandas de peso e amigos pessoais do L7 como Nirvana, Joan Jett, Pearl Jam, Hole e Red Hot Chili Peppers. A banda também organizou o álbum "Spirit of'73: Rock for Choice", que foi um trabalho gravado ao vivo onde bandas femininas dos anos 90 fizeram covers de bandas femininas dos 70. O L7 aparece nesse trabalho com Joan Jett na música "Cherry Bomb". Hoje, a banda se concentra em outros projetos e não toma mais conta da fundação.
No mesmo ano, a faixa “Shove” aparece na trilha do filme Tank Girl, da qual participam também Hole, Joan Jett e Bjork, entre outros. No ano seguinte, Jannifer Finch deixa a banda e em 97 o L7 lança o quinto álbum. "The Beauty Process: Triple Platinum", pela gravadora Warner Brothers, contou com Joe Barresi (também trabalhou com Sick of it All) como produtor. Algumas faixas foram gravadas por uma baixista convidada, Greta Brinkman. Ainda no mesmo ano, gravam participação em outra trilha sonora. Agora para o filme "I Know What You did Last Summer", com a faixa "This Ain't The Summer Of Love".
Em 98 a baixista Gail Greenwood, que havia saído da banda Belly formada em 92 em Boston, entra para a banda na vaga deixada por Jennifer e o L7 lança um álbum, no mínimo curioso, chamado "Live: Omaha to Osaka", que trazia 16 músicas tocadas ao vivo de shows em pequenos clubes de uma mini tour que fizeram desde Omaha até Osaka (Japão). O detalhe é que esse trabalho conta com a participação de uma banda marcial (tradicional no Japão) de garotas, interpretando músicas do L7.
Já em 99 o L7 realiza outro projeto, a gravadora Wax Tadpole Records. Sendo um plano antigo da banda, elas explicam que assim teriam mais controle sobre seu processo criativo e os resultados. Parceira do selo Bong Load, a banda estréia lançando o sétimo álbum, "Slap-Happy", pelo selo Bong Load e um documentário chamado "The Beauty Process" dirigido pelo baixista do extinto Nirvana, Chris Novoselic. No mesmo ano a Revista Rolling Stones elege “Bricks Are Heavy” como um dos 100 álbuns indispensáveis dos anos 90. A baixista Gail Greenwood sai e é substituída por Janis Tanaka, que já havia tocado nas bandas Stone Fox e no Auntie Christ.
Durante a tour européia e norte americana para divulgação do último álbum, a banda promove uma espécie de rifa onde o ganhador poderia passar uma noite com a baterista Dee Plakas. As imprensas norte-americana e inglesa reagiram com várias matérias contra. De volta aos EUA, Suzi Gardner é “homenageada” com uma réplica de seus seios feita pela famosa groupie Cynthia Plaster Caster, da música "Plaster Caster" do KISS, que tem réplicas dos pênis de Hendrix, entre outros.

Álbuns:
L7(1988) Download
Smell The Magic (1990)Download
Bricks Are Heavy (1992Download
Hungry For Stink (1994)Download
The Beauty Process: Triple Platinum (1997)Download
Live: Omaha To Osaka (1998)Download
Slap Happy (1999)Download

sexta-feira, 8 de julho de 2011

riot grrrl

Eu sou uma riot grrrl!
Piso em você que já me pisou.
Saio por ai, sem destino.
Você não pode mais me controlar!

Sem maquiagem, não escondo os fatos.
Sou sua garota, sou o seu trapo.
Pulando muros, vivo entre ratos.
Não sou sua garota, sou a minha mulher.

Eu não me importo em ser bonitinha,
Não sou uma cobaia, sou uma menina.
Tão frágil quanto rocha.
Tão doce quando o fel.

Sem amigos, sem coração.
Riot grrrl!
Sem maquiagem, sem piedade.
Piso em você, que já me pisou!

    Patty Grrrl ♀

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ilusão e medo

Vivendo em um mundo de ilusão
Eu vou ficando mais perdida
Todos querem ser aceitos em uma sociedade ridicula
Para ficar com suas imagens, e reputações a mil
Estou cansada de tudo isso


Uma mulher apanha a cada 16 segundos
Muitas tem medo de denunciar
Ficão caladas e submissas, e fingem que nada aconteceu


Com medo de demonstrar, falar
Isso precisa mudar, parar, acabar


Tem jeitos de revidar, mas as idiotas preferem sempre o perdão, e fica o circulo vicioso,
Apanha, perdoa, apanha, perdoa
E isso vai aumentando a cada dia
Precisamos dar um ponto nisso, começando por vocês!



          ♀ Amanda e Grazi Grrrl

quarta-feira, 6 de julho de 2011

corpo,carne e repressão

O aborto é como um crime
O corpo é meu
Não é seu
Tenho medo de sair na rua de madrugada
Tenho medo de ser estrupada
Eles me discriminam
Só por minha opção sexual
Eles julgam sem saber
Somos todos iguais
Todos temos defeitos
Todos temos qualidades
Respeito é o que queremos
Igualdade é o que queremos
Corpo, carne, sentimentos e razão
Se não posso me controlar, me mata,
Não a repressão!


     ♀  Grazi e Patty Grrrl ♀

Apenas Humanos

Eu sofro todo dia preconceitos
Sendo que somos todos iguais
Eles dizem isso é coisa de homem
Mas eu digo que não é
Eles dizem caia fora daqui,você é mulher
Como se eu fosse fragil
Mas não sou
Eu tenho força
Não é porque sou uma garota que eu tenho que ser frágil.
Posso dirigir um ônibus, posso construir uma casa.
Não é porque é homem  que não pode chorar.
Somos humanos, feitos de sentimentos, para sentir, para amar.
Sou como a mãe natureza
Eu tenho força 
Eu tenho beleza
Eu tenho assas de um pássaro
Para poder voar
Porque eu sou livre
Eu posso fazer o que 
Eu quiser
Independente de eu ser mulher

       ♀  Grazi e Patty Grrrl ♀

Reação Feminina (Coletânea) 2009

Reação Feminina é uma coletânea de Punk Rock com bandas de formação feminina de diferentes estados do Brasil, confira abaixo...

Sub-Traídas (Osasco - Sp)
My Space - Orkut - Trama Virtual

Bertha Lutz (Belo Horizonte - Mg)
My Space Orkut - Trama Virtual - Twitter - Fotolog

Bonecas de Trapo (Ceilândia - Df)
My Space - Orkut - Trama Virtual - Twitter

Lolittas (Contagem - Mg)
My Space - Trama Virtual - Videolog - Twitter

Baby Lizz (Maracanaú - Ce)
My Space - Orkut - Trama Virtual - Fotolog

Frida Punk Rock (Sobral - Ce)
My Space - Orkut - Pure Volume - Blog - Fotolog-YouTube

Lista das músicas:1 - Violência e Vício - Sub-Traídas
2 - População - Sub-Traídas
3 - Castelo de Lona - Sub-Traídas
4 - Quem é Você? - Sub-Traídas
5 - Feminism? Yes, Please! - Bertha Lutz
6 - Cages - Bertha Lutz
7 - Mudanças de Comportamento - Bertha Lutz
8 - Me Esquece - Bertha Lutz
9 - Eu Quero Ser Eu - Bonecas de Trapo
10 - Não é uma Reclamação - Bonecas de Trapo
11 - Mau Exemplo - Bonecas de Trapo
12 - Alguém ou Ninguém - Bonecas de Trapo
13 - Só Queremos Igualdade - Lolittas
14 - Terrorismo Machista - Lolittas
15 - Mente Irreal - Lolittas
16 - Senhor da Guerra - Lolittas
17 - Luxo Para os Cegos - Baby Lizz
18 - Riot Grrrls - Baby Lizz
19 - Mal Social - Baby Lizz
20 - Tá Quente - Baby Lizz
21 - Away - Frida Punk Rock
22 - Imprópria - Frida Punk Rock
23 - Reacionário - Frida Punk Rock
24 - Solução - Frida Punk Rock

Download

Bonecas de Trapo

As garotas das Bonecas de Trapo tiveram suas primeiras idéias em meados de 2004. O que começou como um passatempo entre as primas, Daniela Gonçalves, Cilene Tyler, Raiane Gonoli e sua cunhada Deydi Silva, tomou forma de banda e as meninas começaram a se apresentar fora das festas familiares.

O nome Bonecas de Trapo foi idéia de Cilene vindo da música do Aerosmith “Rag Doll”. A princípio surgiram outros nomes, mas depois de muita insistência, este foi o que mais definiu o perfil da banda.

Em 2005, as Bonecas ficaram mais conhecidas. Como era novidade – a primeira banda de garotas da cidade, tocaram em shows de norte a sul de Ceilândia até expandirem para as cidades vizinhas como Samambaia, Recanto das Emas, Brasília e Taguatinga.

Em 2006, surgiu a oportunidade de tocar fora do DF, no 1º Festival Nacional de Punk Feminino em Goiânia-
GO, que contou com a presença de bandas famosas como Dominatrix e Pulso. Tocaram também no Ferrock, o evento que tem mais de 20 anos e mais fiel as origens do rock do Distrito Federal.


Em 2007, a saída de Raiane Gonoli que era a guitarrista base abala um pouco a banda, mas mesmo como um trio elas continuaram a tocar em vários lugares de Brasília. Ganharam a ETBmix de 07/2007, um concurso com bandas de alunos da Escola Técnica de Brasília e entraram em estúdio para gravar a primeira demo/CD intitulada “Boneca de Trapo” contendo 5 músicas. Foram novamente convidadas a tocar no 2º Festival Nacional de Punk Feminino em Goiânia, que dessa vez contou com a presença da banda Biggs.

No começo de 2008, Daniela Gonçalves (bateria) deixa a banda para se dedicar aos estudos, então Thiago Antunes, baterista da banda Rude na época e amigo da banda deu uma força em alguns shows até a entrada de Sand Lêycia que tomou a cozinha das Bonecas fazendo assim a crise acabar. Pouco tempo depois Geisa Azevedo entra como guitarra base e as bonecas participam do festival "Rock na Veia" em Ceilândia onde a banda Plebe Rude é a atração principal.

No início de 2009, Geisa e Sand saem da banda por causa da distância e por assim não conseguirem acompanhar a banda. Então, Raiane Gonoli, a ex-guitarrista se torna a baterista, e assim novamente um trio.



Atualmente estão gravando para participarem de uma coletânea nacional de bandas femininas punk/hc/grind intitulada "A Intenção de Eva Era Revolucionar" com a participação de 5 bandas femininas de estados diferentes do Brasil para ser lançada ainda esse ano. E paralelamente a isso estão gravando para lançar um novo CD com número de músicas e data ainda indefinido. O que está certo é que as músicas da coletânea não serão as mesmas do CD.

Enfim, as Bonecas de Trapo tem a ideologia retratada em suas letras: dia a dia de garotas excêntricas, sexo, protestos e outros contos cantados com muito bom humor. E mesmo que não fazendo letras falando diretamente sobre feminismo ou discriminação da mulher na sociedade, são adeptas do movimento Riot Grrrl com a peculiaridade de não estar somente lutando pela causa feminista, mas principalmente vivendo as conquistas feministas.

São influenciadas principalmente por Ramones ,L7, Hole, Nirvana.



Álbuns:

Bonecas de Trapo - Boneca de trapo(demo) 2007:Download


Bonecas de Trapo - Reação Feminina (coletânea) 2009 Download  (Nesse arquivo apesar do albúm ser no total de 6 bandas aqui contém somente as músicas da banda Bonecas de Trapo. )







Você mulher!

Demonstre aquilo que você sente não tenha medo. Não espere que alguém faça isso por ti. Seja independente.Não desista pelos seus sonhos e direitos.Tenha orgulho de ser mulher, e de encarar esses preconceitos sujos!


FEMINIST NEVER DIE!!!!


amanda grrrl ♀

Bratmobile Discografia

Bratmobile foi uma banda estadunidense de punk rock. A banda pertenceu à primeira geração de bandas Riot Grrrl, que cresceu na cena underground de Washington DC e noroeste dos Estados Unidos. A banda tinha muita influência do indie pop, e também do Britpop e punk rock.

O Bratmobile foi formado quando Allison Wolfe e Molly Neuman, duas estudantes da Universidade de Oregon, começaram a colaborar para um influente fanzine feminista, chamado de Girl Germs. As duas garotas, sob o nome de "Bratmobile", fizeram o primeiro show da banda no dia 14 de fevereiro de 1991, no Olympia's North Shore Surf Club, ainda como uma dupla, onde Molly e Allison se revezavam na guitarra, bateria, e vocal.
Durante as férias da primavera de 1991, Allison e Molly foram para Washington, DC para seguir o Beat Happening e Nation of Ulysses em turnê, e também para tentarem trabalhar de um novo jeito no Bratmobile que, naquela época, incluia Jen Smith e Christina Billotte na formação. Juntos, eles gravaram e lançaram uma fita cassete intitulada de "Bratmobile DC".
Em dezembro de 1990, Calvin Johnson, um dos membros do Beat Happening, havia apresentado Molly para a guitarrista Erin Smith, durante um show do Nation of Ulysses em Washington, DC. Quando Allison e Molly perguntaram se Erin queria tocar com elas, Erin Smith era, ao lado de seu irmão, a co-autora do Teenage Gang Debs, um fanzine bastante reverenciado e voltado para a cena da música pop. Funcionou, e em julho de 1991, agora como um trio, elas fizeram o primeiro show. A formação da banda era Molly Neuman na bateria, Erin Smith na guitarra e Allison Wolfe como vocalista.
Desde os seus primeiros shows, o Bratmobile foram considerados uma adição importante (e excitante) para a cena fértil do punk rock dos anos 90. De 1991 a 1994, a banda lançou um clássico álbum, o "Pottymouth", e o EP, "The Real Janelle". Ambos pela gravadora Kill Rock Stars. Após o fim da banda, Molly Neuman mudou-se para San Francisco, onde começou a trabalhar na gravadora Lookout! Records (localizada na baía leste), onde hoje ela atua como gerente geral e co-proprietária. Ela também tocou nas bandas The PeeChees e The Frumpies.


Allison Wolfe mudou-se para Washington, D.C., onde ela e Erin Smith montaram uma nova banda, chamada de Cold Cold Hearts. Wolfe também se mantém aitva no feminismo e ativismo.

Em 1999, a banda decidiu se reunir para uma pequena apresentação no Oakland's Stork Club, onde entraram em turnê com o Sleater-Kinney.
Em 2000, a banda lançou o seu segundo álbum de estúdio, intitulado de "Ladies, Women and Girls". O álbum foi bem aclamado pela crítica e conseguiu novos fãs para a banda, impulsionado também pela turnê ao lado de nomes como Sleater-Kinney, The Donnas, The Locust, e muitos outros. O álbum "Ladies, Women and Girls" foi lançado pela gravadora Lookout! Records - de Molly Neuman -, e contou com a produção de Tim Green, do Nation of Ulysses e The Fucking Champs.
No dia 7 de maio de 2002, a banda lançou o seu terceiro álbum, intitulado de "Girls Get Busy". Neste álbum, Audrey Marrs gravou o teclado nas músicas, o que serviu para dar um novo ar para a banda. Marty Violence também colaborou com o contra-baixo.
Após dedicar a maior parte dos anos de 2002 e 2003 na promoção do álbum "Girls Get Busy", via turnês, cada uma das integrantes começaram a demonstrar interesse por novos projetos. No dia 30 de janeiro de 2004, através de uma mensagem que Allison Wolfe publicou no site da banda, o Bratmobile chegou ao fim.




Álbuns :

1992: PottymouthDownload
2000: Ladies, Women and GirlsDownload
2002: Girls Get Busy Download
1991: The Real JanelleDownload
1994: The Peel SessionDownload


terça-feira, 5 de julho de 2011

Bikini Kill Discografia

A banda foi efetivamente formada por Kathleen Hanna, Tobi Vail e Kathi Wilcox no The Evergreen State College com o intuito de lançar um fanzine, também chamado Bikini Kill.
Para trazer mais vida à publicação, logo surgiu a idéia de formar uma banda, e para isso foi chamado o guitarrista Billy Boredom do antigo The Go Team para completar a formação. Em 1991 foi gravada a demo "Revolution Girl Style Now" e a banda entrou em turnê pelos Estados Unidos junto com o Nation of Ulysses e depois se estabeleceu em Washington DC onde gravou o seu primeiro EP, intitulado simplesmente Bikini Kill, com o produtor Ian MacKaye (do Fugazi).
Kathleen Hanna (a vocalista), uma ex-stripper, escreveu a maioria das canções da banda. Acabou se tornando bem conhecida entre as riot grrrls. Os shows do Bikini Kill muitas vezes tinham um clima de confronto. Os homens presentes no show eram "convidados" a se afastar do palco, enquanto as mulheres eram chamadas para frente onde recebiam zines e as letras das músicas, enquanto a banda destilava todo o seu peso. Kathleen era conhecida por tirar a camisa durante os shows e se apresentar com a palavra 'slut' escrita no abdomem ou nas costas. Uma imagem como essa bate de frente com as normas comerciais da indústria da música, mas Kathleen Hanna e o Bikini Kill não estavam preocupados em vender a sua imagem da mesma forma em que elas pretendiam passar uma mensagem. A mensagem era clara, funcionando como a própria definição do riot grrrl, uma mensagem feminista de fortalecimento e crescimento num cenário dominado pelos homens. A música pode ser classificada como punk, mas a música do riot grrrl é feminista e direcionada às jovens, transmitindo auto-respeito e união e pregando o respeito a cada indivíduo.

Albúns:
Revolution Girl Style Now!Download

The C.D. Version of the First Two Records Download

Pussy WhippedDownload

Reject All American Download

Bikini Kill: The SinglesDownload

Bikini Kill and Huggy Bear - 1993 - split LP Download

e hoje...

vou tentar viver em um lugar distante,vou tentar viver em um lugar sem ninguém que me magoe,vou tentar ser feliz em um planeta utópico e distante,um planeta onde as pessoas tenham amor, onde todos sejamos respeitados.Eu quero viver nesse mundo utópico onde tudo que vejo a minha volta são crianças felizes e pais felizes,onde a liberdade não tem fim,que possamos ver os pássaros voarem e sentir o ar puro da natureza,um lugar onde não haja ninguém para nos governar e dizer o que é certo e o que é errado,um lugar onde não haja dinheiro e nem desigualdades,onde só haja paz!
Poise...quem nunca imaginou um mundo utopico não é um ser humano,quem nunca imaginou um mundo perfeito,quem nunca sonhou?
O ruim do sonho é que sempre tem que acordar e se quisermos as coisas devemos agir para desfrutar,pois nem sempre um sonho é um sonho muitos se tornam realidade. 

Grazi Grrrl ♀

fucking daddy

Somos as garotinhas do papai.
De rosa choque á azul bebê.
Sua garota cresceu, papai!
Onde está você?


De bar em bar, esquina e cigarros, na tv.
Onde está você?
 Onde está a se esconder?
Abro os olhos alucinados e ainda não posso te ver!


Seu garoto joga bola,
Estou com as barbies, brincando de casinha.
Hoje sou livre, sou “grandinha”
Agora eu construo e perco minha própria linha!


Pulando muros, partindo as barreiras do som.
Sou uma mulher feita de ossos, músculos e coração.
Órgão que pulsa dentro de mim,
Papai, tenho pernas e braços para a revolução!




       Non existent patty ♀

Feministas sim!

Mulheres que buscam por revolução
Somos mulheres que querem mais igualdade
Não queremos submissão 
Fomos as ruas conseguimos o voto
Não fiquemos na mão
Melhores salários e até profissões 
Coisas que eram só eles que podiam
Nós conseguimos
Veja bem fizemos revolução
Fazemos sexo com outras mulheres
Somos todos iguais!
Não somos bonecas que vocês podem usar e jogar fora
Também não ligamos se vocês nos chamam de putas
Só por nós usarmos roupas curtas e querer transar na primeira vez
Somos iguais a vocês
Livre de dogmas
Sociedade cheia de defeitos
Chega de preconceitos!






    Grazi Grrrl ♀




Não preciso de você !


Eu não preciso de suas chaves estúpidas!

Vou dirigir meu próprio carro.
Não preciso de sua atenção idiota!
Eu aprendi a me proteger sozinha!

Eu não preciso de sua compaixão.
Sou uma garota, não um cão abandonado!
Eu não quero seu abraço.
Tenho uma flanela para me esquentar.

Não preciso se sua compreensão.
Tenho lápis de olhos para contornar a dor.
Não preciso de sua força.
Eu tenho braços fortes.

Não preciso de sua ajuda.
Você não tem o que quero.
Não necessito de seus sermões.
Os pulmões são meus!

Eu não quero, não preciso, não!
O que preciso fazer pra você entender?
Uma garota consegue perceber?
Com coração, olhos e fígado!

Não sou de porcelana.
Se eu me quebrar, tenho cola não se preocupe!
Não preciso de seus braços de metal.
Eu sou melhor sozinha, e disso você precisa saber!


The Distillers Discografia

The Distillers foi uma banda de punk rock, com mistura de rock progressivo e alternativo que se formou em 1998 e terminou em 2006. Seus dois primeiros álbums foram feitos pelo selo Hellcat Records antes de serem contratados pela Sire Records. A banda acabou por causa da gravidez da vocalista e líder do grupo.




























Albúns:



2000 - The DistillersDownload

2002 - Sing sing death house Download

2003 - Coral Fang  Download

Babes in Toyland Discografia

Babes in Toyland foi formada em Minneapolis, Minnesota, em 1988, quando Lori Barbero convidou Kat Bjelland para um churrasco. A banda foi um trio: Lori na bateria, Kat (que se mudou para Minneapolis especificamente para formar uma banda) no vocal e violão, e Michelle Leon no baixo.
A sua estréia foi com o álbum "Spanking Machine", lançado em 1990, que acabou chamando a atenção de Thurston Moore do Sonic Youth, que, posteriormente, acabou convidando a banda para acompanhá-los em sua turnê pela europa."Spanking Machine" foi lançado na Inglaterra pela Southern Studios, e rapidamente conseguiu uma grande repercussão. John Peel nomeou o álbum como seu favorito de 1990.
"To Mother" foi registrado no Sul da Estúdios com John Loder na sede do produtor e entrou no top 10 e ficou lá por um incrível 13 semanas. No início de 1992, Michelle Leon amigavelmente deixou a banda e foi substituída por Maureen Herman (uma antiga amiga e admiradora da banda). "Fontanelle" saiu em agosto de 1992. Foi seguido em junho de 1993 por Painkillers, também pela Southern Records.
A banda se separou em 1990, perdendo a sua gravadora quando Herman deixou a banda em 1996, deixando para que Dana Cochrane, da banda "Mickey Finn", tocasse baixo para a banda em alguns shows ao vivo. Michelle Leon, antiga membro da banda, voltou à banda por um curto período de tempo em 1997. Bjelland e Barbero tocaram com uma nova baixista, Jessie Farmer, em 2000. Porém, um ano antes, Bjelland havia formado uma nova banda, Katastrophy Wife, o que parece substituir o Babes como o principal veículo de Bjelland. Babes in Toyland (com Farmer on bass) tocou em um show de reunião chamado de "The Last Tour" em 21 de novembro de 2001 - o show foi lançado como álbum ao vivo intitulado de "Minneapolism" - e essa pareceu ser a última atividade oficial do Babes in Toyland.
Bjelland, em 2002, tocou em alguns show pela Europa com o nome de "Babes in Toyland" juntamente com outra baixista e baterista, mas teve que parar de usar o nome "Babes in Toyland" após Barbero e Herman processar Bjelland por direitos legais. 

Álbuns:
1989 - Spanking Machine Download


1990 - To Mother  Download


1992 - Fontanelle  Download


1993 - Painkillers Download


1995 - Nemesisters Download


1992 - The Peel Sessions Download